Dona Pata elegante
vai à feira de manhã.
Seu cabelo penteado,
sua bolsa e guarda-chuva
- vai que chove , diz aflita, eu não posso me molhar.
Deixa os filhos
adormecidos lá no ninho do quintal.
Seu rabinho empinado balançando
sem parar.
Para um lado e para o outro, é seu modo de andar.
Dona Pata nada muito, pois não pode demorar.
Já pensou se um patinho
de repente acordar.
Compra um milho, dois tomates e um pedaço de mamão.
Imagina uma sopinha,
e pega logo um pimentão.
-Esse preço está tão caro, diz com cara de coitada.
-Esse preço está tão caro, diz com cara de coitada.
Mas o Ganso
Vende-tudo faz um preço melhorado.
Dona Pata, vai pra casa,
mais depressa que chegou. Arrastando a
sacolinha pela água da Lagoa.
luisa ataide
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